Fundou em 1955 a indústria Oca, nome que define uma intenção: retomar o espírito da simplicidade da casa indígena, integrar passado e presente na cultura material brasileira. A Oca, instalada inicialmente no Rio, na praça General Osório, em Ipanema, foi criada como um estúdio de arquitetura de interiores, ambientação, cenografia e componentes de decoração, além de galeria de arte. Surgiu quase que em decorrência da excelente fase que se passava a arquitetura nacional, "quando o Brasil era moderno", como muito apropriadamente se refere a ela Lauro Cavalcanti em seu livro.
Em 1968 montou seu próprio atelier no Rio de Janeiro, desenvolvendo linhas de móveis para produção industrial, projetos de arquitetura e ambientação para hotéis, residências e escritórios, bem como sistemas de casas pré-fabricadas.
Rodrigues fez ainda projetos de mobiliário para vários edifícios governamentais, como a Embaixada do Brasil na Piazza Navona em Roma, a Universidade de Brasília, o Palácio dos Arcos, o Teatro Nacional de Brasília.
Entre outras exposições, participou da Mostra Convegno Brasile 93, La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália, em conjunto com Lúcio Costa e Zanine Caldas; da Bienal de Arquitetura de São Paulo; e da Tradição e Ruptura.
A Poltrona Mole, conhecida internacionalmente como Sheriffou Ipanema, de 1957, é um de seus trabalhos mais conhecidos, e recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional do Móvel em Cantù, Itália, em 1964. Foi produzida na Itália pela Bérgamo, que a exportou para vários países.
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Diz |
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Poltrona Diz, de Sérgio Rodrigues, com estrutura de madeira de eucalipto maciça, assento e encosto de compensado moldado em dupla curvatura folheado também em madeira de eucalipto. |
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Chifruda |